sexta-feira, 9 de março de 2012

Crise dos 30 anos: Balzaquiana, eu?


Bem sucedida na carreira, casada, com filhos ou planejando a maternidade. É isso o que se espera de uma mulher de... 30 anos. Desde que conquistou seu espaço no mercado de trabalho, é cobrada por todos os lados.

Aliás, o termo ‘balzaquiana’ foi popularizado no romance “As Mulheres de 30 Anos”, do escritor francês do século XIX Honoré de Balzac, no qual pela primeira vez a mulher madura teve destaque na literatura. Mas, ser balzaquiana significava ser solteirona, ou então casada, comandada pelo marido e escrava do lar.

É nesta ocasião que surge a tal “crise dos 30 anos”, que nada mais é do que um momento de passagem, de grandes mudanças na vida da mulher. “Nessa idade ela já sente os primeiros sinais de envelhecimento, o corpo não responde como antes, não é tão fácil controlar o peso, a pele não é mais tão firme e começam a aparecer as primeiras rugas e os cabelos brancos”, lembra Cecília Zylberstajn, psicoterapeuta de adultos.

A especialista explica que as neuras em torno dos 30 anos podem afetar algumas mulheres, mas outras não, vai depender de como elas viveram até aqui. Isto porque o processo de independência ocorre desde a infância. “A adolescência, na verdade, termina quando a pessoa é capaz de se cuidar, é independente no lado social, financeiro, tem mais autonomia, consegue sustentar uma relação amorosa, está encaminhada em termos de profissão e cumpre as responsabilidades civis”, observa a psicoterapeuta.

Fonte: 
Cecília Zylberstajn, psicoterapeuta 

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